domingo, 21 de agosto de 2011

São os de acordo ao imaterial

O que eu não entendo, é a ignorância das pessoas quando criticam os alheios, sem ao menos saber o que se passa em suas cabeças pensantes.
Pensantes no respeito que todos deveriam ter, e oferecer.
Pena dos ineptos a seres inexistentes.
Que só refleti ao abstrato convencional.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Da Zona Mangue

As lâmpadas refletem em confetes,
Embaçando o ardor
Dos foliões "Instinct Connected",
Pelas morenas entusiasmadas,
Pelo carnaval Pernambucano.

Bizarros sons de exaltação
A iluministas que um dia, estiveram aqui,
E que espelham humanidade aos que ouvem.

(Mendes)









terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cidade Natal¹

Desde os primeiros anos do século, Barreiros vem declinando em todos os aspectos, principalmente na perspectiva de qualidade de vida dos cidadãos. Tudo isso, graças a uma gama de hipócritas e tiranos, que ao assumir os tais confins, foram infelizes e, consequentemente trouxeram a infelicidade a cidade.
Aonde se via um potencial de desenvolvimento, hoje só encontra-se subsídios, e uma resistência dos muitos que obtém vigor para se manter sobrevivendo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Invariabilidade


Quando o fixo vira fluxo, um tanto de coisas despercebidas vem em volta. Pensamentos mútuos, de todos os gêneros são rápidos, quão os carros que passam por ali. 
Seja dia ou noite, as luzes que alumiam a vista, voltam-se contra si, num aspecto de temor.
Antenas sintonizadas transmitem ondas que incitam cidadãos irados, opostos à indelicadezas invariáveis.

(Mendes)
Foto: Rafael Bandeira.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A Cruz Do Patrão

Atravessei o Beberibe,
Na Limoeiro fui passar.
Ouvia brados e gemidos,
Bem que Maria proferia.

Que vira braços e pernas...
Chacinas ao ar!
Naquele estúpido istmo,
Estúpidos homens, covardemente a matar.

O que é realmente São João?
Na visão de Mergulhão:
"A vértice que Exu acossou
Nas margens do Beberibe ficou".

E o marítimo Cantanno,
Que foi tomar banho?
Esposa e recém nascido
Choram a morte do falecido.

(Mendes)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Racistas se quebram

Fitei duas senhoras, uma de preto, outra de rosa,
Na minha vista elas eram indiferentes,
Pena que a mesma ideia não convenceu o cara da frente.

Ao passar, o sujeito falou pra Dona Preta que não tinha esmola,
E ainda perguntou pra Dona Rosa se ela tinha recuperado sua sacola.
Eu perguntei ao segurança se ele tinha visto aquilo.

O ''bichiguento'': "Eu não tenho nada haver com isso"!
Fiquei assistindo, enquanto um macaco de gaiato
Entrometeu-se naquele episódio iníquo.

"O que foi minha senhora?
Essa 'véia' de preto queria furtá suas jóias"?
Porra bicho! Que cabra mais ignorante.

Todos vão se 'fuder',
E eu cada vez mais distante.
'Dirrepente' naquela embrulhada,

Dona Rosa esclareceu que nada tinha avido.
Por sua vez Dona Preta ficou ciente de seu juízo,
E indiciou todo aquele bando,
Que até hoje cumpri pelo agravo ocorrido.

(Mendes)